Lenir Luft Schmitz (*)
Empreendedora Corporativa e Coordenadora Pedagógica
Centro Universitário FAG de Cascavel- PR
As ações e práticas de empreendedorismo estão cada vez mais presentes na atualidade, inclusive, nas instituições de ensino. Isto porque o ingresso dos estudantes na Educação Básica e no Ensino Superior, é um momento ideal para incentivá-los a explorarem o seu potencial criativo, desenvolvendo competências que serão relevantes para a sua formação pessoal e profissional.
E para que os estudantes potencializem suas ideias, é essencial prepará-los e estimulá-los com vivências práticas na área do empreendedorismo, seja pelo desenvolvimento de novos produtos/soluções ou de startups em todas as suas etapas. Em situações como essas, os jovens e adolescentes tem a oportunidade de experimentar a prática profissional e desenvolver as competências e habilidades empreendedoras.
As habilidades empreendedoras existentes em cada ser humano podem ser estimuladas pela oferta dos programas de empreendedorismo nas formações docentes e discentes. Até mesmo, as grandes empresas lidam com desafios e novidades diariamente. E, por isso, estão em contínuo estudo e se reinventam nos seus processos e produtos através dos movimentos de inovação aberta.
Na Era da IA mais do que nunca a educação empreendedora passa a ter uma atuação fundamental. Sua influência irá impactar os produtos e soluções que envolvem pelo menos 3 frentes: (1) alteração e modificação de processos, substituindo a atuação humana em algumas colocações; (2) incremento de novas práticas e funções de forma integrada com os humanos; e (3) caracterização de atividades que serão desenvolvidas essencialmente por humanos.
Para criar um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções adequadas às demandas do mercado de trabalho, muitas instituições de ensino implantam programas de empreendedorismo estruturam “habitats” ou “hubs” de inovação. Estes espaços são organizados de acordo com as necessidades de cada instituição e propõe o desenvolvimento de planos de ação consistentes que possibilitam uma busca criativa e propositiva de possíveis soluções para os desafios já existentes e para os que porventura surgirem.
Ao desenvolver as competências empreendedoras, estimula-se a criação de soluções para desafios reais e que podem resultar, inclusive, na criação de startups. Ou seja, propõe-se o desenvolvimento de uma solução que pode constituir-se numa empresa emergente, pois esta passa a apresentar uma proposta disruptiva ou inovadora, com um potencial imenso de crescimento e evolução.
Para apoiar estas iniciativas podem ser desenvolvidos programas e maratonas específicas, que são ofertadas internamente na própria instituição ou pelo incentivo à participação dos docentes e discentes nos eventos de empreendedorismo do ecossistema regional, nacional ou internacional. Assim, além de estimular a criação de startups, os estudantes passam a aperfeiçoar a sua capacidade intelectual, relacional, emocional e criativa, dentre outras.
Enfim, se você acompanhou esta reflexão até aqui... deve estar se perguntando: Quais são os resultados concretos destes ambientes e programas empreendedores ofertados? É possível aproximar a distância histórica gerada entre a vida, os negócios e a educação? Como buscar esta evolução contínua, atingindo cada vez mais as metas e ações propostas?
Quer saber mais sobre isso?... Participe do Edu Mission Summit que acontecerá em SP nos dias 07 e 08 de agosto e venha entender como ser uma instituição/empresa empreendedora e inovadora, que aposta na capacidade de empreender, reinventar-se e prosperar nesta era das mudanças que estamos vivendo.
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