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Como utilizar dados para a captação e permanência de estudantes na instituição de ensino

Para garantir o sucesso da instituição, os gestores precisam implementar a cultura baseada em dados, segundo Daniel Grandolfo, superintendente de Comunicação e Marketing


O segmento educacional é impactado de diversas formas pelo aumento dos grandes grupos institucionais e por um mercado cada vez mais fechado, inclusive devido à queda no volume de alunos ingressantes no Ensino Superior. Por isso, os gestores devem buscar se atualizar diante da concorrência.


“Não tem mais espaço para o ‘achômetro’. Entender o mercado e suas particularidades, estudar a fundo o seu público, segmento, localização e preço são premissas fundamentais para sobreviver em um setor como esse”, afirma Daniel Grandolfo, superintendente de Comunicação e Marketing do Instituto Presbiteriano Mackenzie.


Como começar a usar os dados a favor da instituição de ensino

“Buscar os dados fornecidos no semestre pelo MEC (Ministério da Educação) e pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) já é uma grande base para começar a estudar o mercado. Outro passo importante é olhar para dentro”, diz o profissional


Segundo Daniel Grandolfo, ao analisar dados internos, é essencial compará-los com o mercado e seu crescimento. Só assim será possível perceber, de fato, se a estratégia da instituição está apontando para a direção certa – e na mesma velocidade que o segmento. O mais importante é dar início a esse processo para, mais tarde, aprofundar as pesquisas com o uso de inteligências artificiais.


A movimentação da equipe

Estabelecer uma cultura de uso de dados é um processo demorado, que depende dos cargos mais altos da gestão e deve atingir até os mais baixos. É essencial mostrar a todos como o olhar para as informações e para o mercado beneficiará a instituição a longo prazo, com objetivos bem definidos, inclusive para captar e manter mais estudantes.


Na prática, é preciso haver pessoas destinadas especificamente para a análise de dados. Caso não haja verba para contratá-las, é possível recorrer a uma consultoria, que presta esse serviço. Em síntese, as formações e funções dos profissionais poderão ser complementares, mas sempre girando em torno de um mesmo objetivo: avaliar e melhorar, com base nos dados, a atuação da instituição de ensino no mercado.


“Muitos insights surgem e morrem na raiz, porque não conseguiram argumentar ou sustentar aquela ideia. Então, a recomendação que eu dou é essa: estruturar dados para que se tenha uma defesa mais sólida.”


O uso de dados como estratégia para a permanência de estudantes

Hoje, a retenção do calouro na instituição de ensino superior é muito difícil. Grandolfo explica que existem dois tipos de alunos que largam os estudos:

  • evasor: apresenta-se na secretaria e diz que quer trancar o curso, transferir ou cancelar a matrícula;

  • desertor: realiza um movimento silencioso, passando a faltar muito nas aulas, afastando-se lentamente.


“Na instituição de ensino em que trabalho, utilizamos uma ferramenta de Inteligência Artificial com algoritmos que apontam a probabilidade do aluno evadir. Assim, é possível atuar e remediar uma situação na origem, com uma análise preditiva. Prevemos uma possível evasão e atuamos antes que esse caminho comece a ser trilhado”, diz o especialista.


Captação de estudantes

O uso de dados também é vital para captar continuamente os estudantes adequados para os cursos e, assim, garantir a saúde financeira da instituição. Para cada público, devem ser aplicadas estratégias de Marketing distintas. Nas escolas, por exemplo, a faculdade pode realizar visitas e ajudar os estudantes a escolherem uma carreira, tornando-se uma referência. “O uso de dados, a segmentação de público e o histórico do comportamento de consumidor vão orientar sobre qual estratégia utilizar.”


Em suma, o especialista destaca que, por mais que realizar essa mudança de cultura demore e exija investimento, a instituição gastaria muito mais se errasse o seu foco — o que é comum quando não há uma análise efetiva dos dados.



Daniel Jankops Grandolfo

Superintendente de Comunicação e Marketing do Instituto Presbiteriano Mackenzie, esteve no GEduc 2023 e falou sobre Marketing de alta performance: Big Data para estratégias de captação e permanência.

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